Por meio deste, venho com o intuito de partilhar das aspirações de uma pobre alma, atormentada por sentimentos humanos e que busca de forma voraz se perpetuar na inexistência.
quinta-feira, 30 de novembro de 2017
Doce amor ao fel
O amor era tão doce,
quem em fel se transformará e de minha carne lassa e forma capciosa, sento-me
no recando da expressão, aonde se vão todas as minhas magoas, pois em forma de
palavras, expressará toda minha aflição!
Do recanto da expressão, deito-me no
chão... Chão frio e acolhedor, de onde minha dor entra em ebulição, com minhas
lagrimas no chão e no coração o vazio, pois de todos os vãos, o do meu coração
é o mais assustador...
No chão, sonolência nos
olhos e imaginação no coração! Começo aimaginar, época boa de morar!
Trinta, quarenta anos atrás, antigamente,no inicio da relação quase nunca existi amor,
pois de todo o terror... O casamento era arranjado e quase nunca os noivos se falavam...
E era assim que tudo começará e depois de
desposará, o amor era evidenciado, pois rapidinho do ventre é retirado uma
inocente criatura que da noite de núpcias era formado.
Nesse momento acordo
angustiado, desse cenário imaginário de idealização, cujo tão repugnante é a
situação...
Imagina só... Casar sem
gostar... Se já é difícil casar gostando, com tantos desenganos, imagina só
casar sem gostar...
Que facada na alma, que arrancará cada aspiração, com um
futuro incerto e sentimento de impotência! E no coração se formava um vão, vão de desapontamento e solidão!
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