A morte
Penumbra ascendente,
umbra emergente! Três horas da madrugada... Logo, logo, há de amanhecer!
Olhos enraizados com a vermelhidão de um carvão em brasa, essas são as marcas
de uma pobre alma que sofre de insônia!
Será que a loucura enfim me alcançará!? Ou seria apenas uma ilusão da minha pobre e atormentada alma...
Calma! Calma!
Vamos lá! Respira, expira, não
pira, que sombra é aquela no recanto da parede!? Ofuscada pelo brilho tênue da
chama da vela!? Será a morte... Que a muito eu clamo!? Será hoje o fim de
minhas aflições? E da ferida latente que me coroe o peito!?
-Senta-te oh morte... Não
temas que lhe temerei, a muito te chamo, mas parece ignorar-me... -Será hoje
que me confortarás em teus gélidos braços e ceifará minha força vital para
caminharmos juntos ao fim perene!?
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