quarta-feira, 29 de novembro de 2017

A morte

Penumbra ascendente, umbra emergente! Três horas da madrugada... Logo, logo, há de amanhecer!


Olhos enraizados com a vermelhidão de um carvão em brasa, essas são as marcas de uma pobre alma que sofre de insônia!


Será que a loucura enfim me alcançará!? Ou seria apenas uma ilusão da minha pobre e atormentada alma...


Calma!  Calma!  Vamos lá!  Respira, expira, não pira, que sombra é aquela no recanto da parede!? Ofuscada pelo brilho tênue da chama da vela!? Será a morte... Que a muito eu clamo!? Será hoje o fim de minhas aflições? E da ferida latente que me coroe o peito!?


-Senta-te oh morte... Não temas que lhe temerei, a muito te chamo, mas parece ignorar-me... -Será hoje que me confortarás em teus gélidos braços e ceifará minha força vital para caminharmos juntos ao fim perene!?

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