quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Garoto complicado

Dia belo e complicado e desses surgiram lanços de uma amizade contagiante, no segundo em diante, como luz ofuscante, surge no recinto trazendo paz e alegria com uma boca tão linda que de longe me atraia!


Como de costume, garoto complicado, por ele fascinado, laços são formados e dai em diante muita brincadeira, alegria e gargalhadas e em uma manhã abençoada, olhares são trocados, palavras proclamadas e na alma a marca do desejo de um beijo do pobre garoto complicado!


Desejo e realidade lado a lado, beijos são dados, sentimento ascendente, medo resplandecente e o que fazer!?


Correr, fugir... Sucumbir... Prosseguir!? Fugir foi o mais sensato, mas não sei de onde danado viera essa opção!


Diante do resultado, muito pouco foi falado, mas oque foi feito, foi feito e deste não tenho medo! Pois no coração levarei cada momento vivenciado e que deste não tenha errado, pobre garoto complicado, no meu coração é guardado para nunca esquecer!

Dia Feliz

Dia alegre... Hilariante! E do restante, que só me vinha tristeza, mas essa que desapareça, pois esse é um novo dia!


Novo dia... Dia novo! Em torno de tanta alegria, só me vinha na cabeça lembranças a muito esquecidas, almas singelas, que dispusera a me dar atenção, amizade e muita afeição!


Éramos como irmãos, alegria contagiante, tardes muito empolgantes não tinha como não gostar, novas amizades formadas, historias vivenciadas, época muito adorada!


Pena que acabo... Como dizem, tudo tem um fim! Mas que nessa situação, juntos possamos dar uma lição de verdadeira amizade! 


Saudades dos momentos vivenciados, dedinhos de salsichas proclamados, P1 mais badalado, crush de direto ao lado... A situação que a rã foi evidenciada, Vinho e chicletinho... vodca e muita e muita emoção, se pegar no “submundo” era só emoção! 

Doce amor ao fel

O amor era tão doce, quem em fel se transformará e de minha carne lassa e forma capciosa, sento-me no recando da expressão, aonde se vão todas as minhas magoas, pois em forma de palavras, expressará toda minha aflição!


Do recanto da expressão, deito-me no chão... Chão frio e acolhedor, de onde minha dor entra em ebulição, com minhas lagrimas no chão e no coração o vazio, pois de todos os vãos, o do meu coração é o mais assustador...


No chão, sonolência nos olhos e imaginação no coração! Começo a  imaginar, época boa de morar! 


Trinta, quarenta anos atrás, antigamente,  no inicio da relação quase nunca existi amor, pois de todo o terror... O casamento era arranjado e  quase nunca os noivos se falavam...


 E era assim que tudo começará e depois de desposará, o amor era evidenciado, pois rapidinho do ventre é retirado uma inocente criatura que da noite de núpcias era formado.


Nesse momento acordo angustiado, desse cenário imaginário de idealização, cujo tão repugnante é a situação...


Imagina só... Casar sem gostar... Se já é difícil casar gostando, com tantos desenganos, imagina só casar sem gostar... 


Que facada na alma, que arrancará cada aspiração, com um futuro incerto e sentimento de impotência! E no coração se formava um vão, vão de desapontamento e solidão!

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Zona de alta depressão

Sento-me neste solo sagrado, cujo retrato de minha alma pusera em forma de palavras!



E deste, tento igualar o sofrimento de minha sina com as palavras expressas em cada rima de cada paragrafo de um texto mal contado, chamado vida!


Mas assim como a zona de alta e baixa pressão, que tendem suas temperaturas igualarem e as suas massas de ar deslocarem...



Assim é com minha alma, cada rima e verso recitado, um pedaço é tomado por ódio e solidão e quando esse é colocado no papel, uma zona de baixa pressão se forma e de forma capciosa as massas da alta pressão da depressão me toma cada pedaço, dos trapos de minha alma.

Ariano pestilento, o conto!

Muito foi falado do ariano desalmado! Aquele que no esplendor de luz se encontrará e do nada, dele caiu e se sucumbio aos desejos mundanos, cujos humanos eram os idealizadores!


Uma história irei contar, de uma pobre alma ariana que espanta em saber que seu  sofrimento começará desde o seu nascimento! Dia esse muito turbulento!


Pobre alma ariana, desde muito cedo descobriu a ambivalência dos desejos humanos! E deste, veio os prantos!



Abandonado muito cedo, quem lhe deu o aconchego foi um casal muito amável, dois cristãos, com Deus no coração e muito amor a dar!


Muito aperreado, menino danado, desde cedo mostrava que ia dar trabalho! Mas os pais muito amáveis, pra ele dava o necessário, amor, educação e postura de cristão! Mas quando ninguém olhava, no primo dava umas saradas e por lá ficava!


Garoto preguiçoso quando o assunto era estudar, mas no coleguinha de sala, os olhos não tirava! E assim foi indo, sentimento fluindo, até que um dia tudo chegará ao fim, os dois ficaram! Noite quente em um prédio em construção, labaredas subiam do chão de tão quente que ficará...


Mas como diz a história, o baile segue e a partir dai, esse romance chega ao fim, ariano muito apaixonado, mas sem a retribuição fica revoltado e dai em diante, o que cair na rede é peixe e assim vai indo, levanto vida de puta, trazendo gente de fora para preencher o buraco de sua alma, pobre ariano, o buraco não era no ânus...


Mas quem disse que essa historia chegará ao seu fim!? Muito pelo contrario, geminiano muito otário, começa a criar laços com o encosto humano, quer dizer... Ariano!


Como da pra imaginar, nada de bom sairá dessa situação, geminiano passado pra trás, pobre rapaz!


E assim foi indo, até que um dia, pobre alma burra, canceriano otário! Pensa com o coração, sempre sai ferrado!


Eles se encontraram e dai começaram a namorar, muito tempo durou, mais ainda foi o sofrimento, desse pobre pestilento, um ariano mal amado, verdadeiro asno, que de empatia não sabia nada.Desses veio frutos... Frutos estragados, o namoro não podia dar mais errado! E assim foi concretizado e tudo chegou ao fim!


Vida muito sofrida, mas não é desculpa por todos os corações partidos, ariano muito otário, perdeu a chance de ser realizado! Sem rancor e dor no coração, tenho é aflição pela pobre alma que desposara o ariano... O destino é certo, sofrimento eterno e passe vip pra lista de arrependimento de ter um pestilento desse na vida!

Esterco

Olho em meus olhos, válvula de escape do ódio, reflexo da alma, portais do perdão... Orbitas voluptuosas, que faz-se apaixonar! Olhos expressivos, que toda sua dor faz-se transpassar!

Lá vejo, a escuridão ascendente que me prende pelas correntes de um desamor com o próprio templo que sou!

Sentimento impuro e perene, que faz a gente se sentir podridão, que faz-me olhar com a visão de um cego, que nada enxerga além de escuridão!

Eu sou o que sou, sou o que vejo, sou o que sinto, sou o que me permito! Eu sou tudo aquilo que um dia eis de negar...


Minha carne é lassa e edemaciada pela visão limitada que tenho de mim! Olho e me olho, não vejo nada além de estrume ao secar no sol, estrume que vira vida e vida que nada vira, essa é a visão limitada de uma pobre alma que sofre de baixa autoestima!

A morte

Penumbra ascendente, umbra emergente! Três horas da madrugada... Logo, logo, há de amanhecer!


Olhos enraizados com a vermelhidão de um carvão em brasa, essas são as marcas de uma pobre alma que sofre de insônia!


Será que a loucura enfim me alcançará!? Ou seria apenas uma ilusão da minha pobre e atormentada alma...


Calma!  Calma!  Vamos lá!  Respira, expira, não pira, que sombra é aquela no recanto da parede!? Ofuscada pelo brilho tênue da chama da vela!? Será a morte... Que a muito eu clamo!? Será hoje o fim de minhas aflições? E da ferida latente que me coroe o peito!?


-Senta-te oh morte... Não temas que lhe temerei, a muito te chamo, mas parece ignorar-me... -Será hoje que me confortarás em teus gélidos braços e ceifará minha força vital para caminharmos juntos ao fim perene!?

A silhueta

Prisão de dor, sepulcro de carne e osso... Aqui jaz uma alma voluptuosa, cujo único pecado é teres amado demais.

Lembro-me de como era pura e perene! Cuja maldade era tão tênue, que nem parecia lá habitar.

Sua alegria contagiante, impregnava todos ao seu redor, com o mais puro amor! Mas isso há de mudar...

Pois em meio ao nada surge uma sombra, silhueta maldosa imbuída dos mais devassos desejos canais, cujo os chifres enrolados representava a própria luxuria e constelação.

Olho nos olhos, vi-me lá, por um só instante, com um único olhar.

Olhos famintos, sedentos... E eu? Apenas o lanche daquela silhueta maldosa, cuja liberdade acabará de me tomar.

Pobre alma, deita-te de manso e debruçasse em teu leito, permita-se viajar para outro mundo, onde a ferida latente que te corrói o peito não possa doer.

Calma... Calma... Olhos pesados, olhos cansados, aos poucos sucumbiam a voraz vontade de adormecer.

 Dorme neste, acorda no outro.... Novo mundo... Com possibilidades infinitas, onde possa saciar sua perpetua vontade de gozar dos prazeres da vida, sem ser atormentada por laços de um amor impuro.

Engano-me!? E lá está! Quem me dera fugir dos tormentos da silhueta maldosa... Segue-me por onde quer que eu vá, impedi-me de amar, limita meu corpo, sufoca meu espirito, nem cá, nem lá... Onde quer que eu vá, sempre está lá.

Renega-me Silhueta maldosa, deixa meu espirito voar, liberta minha alma de tuas garras, dai-me a palavra que jamais vai voltar... Minha sina é perene minha dor latente, mas minha vontade de te amar!? Jamais irá voltar...

Coração Mecânico


Amor!?

Coração!...

Encéfalo!...

Respectivamente, Sim... E não!

Sim... Máquina de tecido e ventrículo, como podes tu? Comandar as emoções!? Tua única função é bombear hemoglobina e não fazer-te apaixonar!

Dizem que és tu... Vassalo das emoções e do perpétuo perdão!

Então... Renega-me deste torpe destino que a muito fragmenta minha alma, com aspirações voluptuosas imbuídas no mais puro desejo...

Vê-te minha carne lassa, subjugada e edemaciada por pressupostos a ti colocados, renega-me ou eu te renegarei, daí de volta às chaves do portão pra quem diz não, e deixa a dopamina trabalhar.

Lembranças

E lá vêm elas... Lembranças atordoantes, a muito esquecidas atrás de uma porta e que agora surge como a neblina em uma noite fria!

Lembro-me daqueles olhos cuja negritude assemelhasse a mais tenebrosa das noites, olhos com um olhar avassalador, capaz de cortar a mais integra das almas e reduzi-la ao pó;


Lembro-me daquele semblante, cujas feições pareciam-me querer a morte, na mais fútil tentativa de querer segurar-te a raiva;


Tua postura era tida como de guerreiro, teus costumes eram banhados no dever e no respeito;


Lembro-me, como fosse há alguns minutos atrás... Lembro-me de tudo e do mesmo o nada;


Lembro-me que viestes acompanhado, com a sombra que a muito te segue;


Teus olhos mais pareciam cascatas, cujas águas eram infinitas e teu semblante a muito avassalador, reduzido ao nada, a mais pura tristeza... 


Teus pés... Não te deixavam em pé, e com os meus braços ergui-te e te trouxe para o conforto do meu lar, teu desespero era intenso, teus soluços constantes, e o meu amor... Era eterno!