domingo, 12 de agosto de 2018

Apocalipse

Mundo paradoxal, entrelaçado entre o bem e o mal... E os humanos mundanos, nos prantos, gemidos estridentes no poço de lava ardente...

Humano cabal, tal qual deve ser, inteiro e pleno! E a luz ofuscante circundante, rente nos crentes e de coração perene, cuja maldade é tênue.

Quatro espadas sobrepostas a tua cabeça, há quinta à cortará, como uma espada que corta a cabeça de uma víbora, e mesmo assim sua vida não esvaíra!

Cenário apocalíptico, como o mais terrível que pode-se imaginar! Sangue e carnificina, cheiro de morte no ar, e o desespero estampado no rosto das vítimas putrefatas.

Alma insípida


Alma insípida, cujas as trevas ascendentes surpreendem todos seu redor, com aqueles velhos sentimentos impregnados, puros e brutos... Dor e o rancor...

Já não me lembro mais da alegria contagiante, da luz ofuscante do sorriso abobalhado que em meio ao cenário se destacava como o mais belo!

Tudo passou... Menos a dor e o rancor... Se deixou vencer e sucumbir na escuridão ascendente, rente e crente de sua própria natureza humana.

O tarô


Em meio às biscoitices da vida, olha lá... Quem vem é o louco, que em sua loucura infinita, onde implica em se aventurar as margens do rio das descobertas e das incobertas também... 

Pulando e dançando na beira do precipício, de onde em um piscar, pode cair e sucumbir na vasta e nefasta existência humana...

Louco... Pare já! Venha se tornar cavalheiro de espadas, passar por mudanças e voltar a caminha como um pajem de copas... Resgatar a coragem de amar...E o curar das feridas da alma, com a calma da temperança, onde não venha a lhe faltar esperança para terminar o que a loucura começará!

Dois Cancerianos

Laços ascendentes de sentimentos tão eminentes, como orvalho na grama ao amanhecer!

Duas almas atormentadas, entrelaçadas por um destino tão incerto, quanto à própria existência do tempo!

Um amor freudiano, cujo para todo o espanto, era o mais belo... Com seu jeito singelo de dois cancerianos.

No coração um vazio... Mas não de emoção, mas em razão da distancia cruel, que em fel afastará as duas almas apaixonadas.

Ondas vinham, sentimentos fluíam... Um romance tão idealizado, escrito em cada paragrafo de uma bela canção de amor, de onde o trovador expressava toda sua emoção.

E desta idealização, porque não torna realidade!? Encontrar nossa cara metade... Sorriso abobalhado, pegar na sua mão suada por causa da ansiedade, olhares trocados e um beijo apaixonado juntamente com o famigerado, mas não nauseado "Eu te amo" e para todo o espanto... Seja só meu!

Porto seguro


Deixe-me viver, deixe-me sonhar, deixe-me ser quem pega em sua mão e lhe acalenta!

Deixe-me ser o porto seguro onde possas âncorar em meio a turbulenta e tempestuosa existência!

Deixe-me ser quem diz não, e com esta decisão possa lhe poupar de algum pesar...

Simplesmente, deixe-me lhe amar...